Jornal Cidade S/A - 4ª Edição - page 2

Opinião
Novembro de 2013
Cidade S/A
Diretora de Jornalismo
cana
Equipamentos modernos e alta tecnologia no campo. Cana-de-açúcar movimenta todos os setores da economia com
novidades e diferentes aplicações
Seja bem vindo à quarta edição do jornal Cidade S/A. Em tão
pouco tempo, o jornal já cresceu, aumentou seu número de pági-
nas e sua abrangência. Sendo assim, os assuntos também devem
atender a esses interesses.
Neste mês, a cana vem com destaque por sua influência na
economia e nos processos e por sua versatilidade. O repórter Fla-
vio Darini falou com o gerente de bioeletricidade da Única (União
da Indústria de Cana-de-Açúcar) sobre o uso da planta na geração
de energia verde e inteligente. Em visita a Usina São Martinho,
em Pradópolis (SP) constatamos uma Unidade em funcionamen-
to mostrando que é possível, com investimento e planejamento,
gerar energia através do bagaço da cana. E a garapa, bebida doce e
tão apreciada, agora ultrapassa fronteiras com a exportação.
Pensando em qualidade e crescimento, é abordado nessa edi-
ção as certificações como ISO 9001 e a importância de ser ter esta-
belecido na empresa um plano de carreira.
Outra cultura típica no interior paulista é a laranja, que teve
seu mercado restrito devido a algumas pragas dos pomares, como
o cancro cítrico, que restringiu muito o mercado da fruta. Agora,
uma alteração na lei dá novas diretrizes aos produtores. E falando
em alterações, tem novidade em financiamento para produtores
rurais, além de uma matéria sobre o uso da água da chuva na pro-
dução de fertilizantes.
Aproveitem a leitura!
divulgação
Artigo
editorial
Selic dependência reduz
avanço do PIB
A Selic de 9,5%, que acaba
de ser estabelecida pelo Copom,
significa patamar elevado para
uma economia que, como a
brasileira, vem registrando bai-
xo crescimento. O efeito dessa
nova política no mercado pare-
ce eficiente em termos de con-
ter o ímpeto de compras da po-
pulação, pois as taxas de juros
ao consumidor registraram em
setembro aumento pelo quinto
mês seguido. É o que revelou
pesquisa divulgada no final de
outubro pela Anefac (Associa-
ção Nacional de Executivos de
Finanças).
Porém, cabe perguntar: é
disso que o Brasil precisa? A
melhor resposta é “não”, pois
seria muito mais positivo voltar
a crescer de modo consistente,
para não colocar em risco os ga-
nhos da inclusão social e quase
pleno emprego. Entretanto e
infelizmente, precisamos frear
a expansão do PIB para evitar
o mal maior da inflação. Nesse
sentido, foi sintomático o alerta
vende-se
- Trator Massey Ferguson, mo-
delo 285, 4x2, ano 1974 Valor
R$ 22.000 - (16) 3301-4811 c/
Sérgio
- Trator Massey Ferguson, mo-
delo 680, 4x4, ano 2007 Valor
R$ 70.000,00 - (16) 3301-4811
c/ Sérgio
- Trator Agrale, modelo BX
6110, 4x4, ano 2007 – Revisa-
do - Valor R$ 55.000,00 - (16)
3301-4811 c/ Sérgio
- Trator Agrale, modelo 4100,
ano 1973 – Revisado - Valor R$
Jornalista responsável
Ingrid Alves - MTB: 0070761/SP
Diretor Comercial
Felipe Bambozzi Veasey
financeiro
Carolina M. Gandolfi
diagramação
Luiz Gustavo G. Gaspar
colaboração
Flávio Darini
12.000,00 - (16) 3301-4811 c/
Sérgio
- Trator Ford, modelo 4600,
4x2, ano 1978, Cabina acopla-
do Jacto Columbia - Valor R$
35.000,00 - (16) 3301-4811 c/
Sérgio
- Colhedeira Santal 600hs, mo-
delo S5010E, ano 2012 - Valor
R$ 650.000,00 - (16) 3301-4811
c/ Sérgio
- Trator Valtra, modelo BH180,
4x4, ano 2007, cabinado. Valor
R$ 80.000,00 - (16) 3301-4811
c/ Sérgio
eventos
- Aperfeiçoamento em Geren-
ciamento e Execução de Proje-
tos de Inovação Tecnológica em
Empresas - Parceria entre Ciesp,
Fiesp , Agência USP e Senai. Ins-
crições até 22 de novembro –
Informações (11) 3132 4232
- Mestrado em Agricultura e
Ambiente – UFSCar Araras. Ins-
crições até 22 de novembro –
Informações (19) 3543-2582
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16 3394 1381
16 9 9711 5146
do ministro Guido Mantega, da
Fazenda, quanto à necessidade
de mantermos a guarda erguida
para evitar seu recrudescimen-
to.
Nesse contexto, cabe ana-
lisar o porquê de estarmos nos
tornando dependentes da Selic
para combater a inflação, como
se os juros altos fossem o único
recurso para conter a alta dos
preços.
O problema nos remete, de
modo inevitável, à questão dos
gastos públicos. Também cons-
pira contra a estabilidade dos
preços a perda de competitivi-
dade da indústria, num cenário
de alta do valor do dólar em
relação ao Real e em que nos-
so mercado consumidor, ainda
aquecido, é cada vez mais abas-
tecido por manufaturados im-
portados.
Precisamos, portanto, redu-
zir com urgência as despesas
não essenciais e as descoladas
dos investimentos públicos, nas
esferas federal, estadual e mu-
nicipal. Também é premente
um choque de competitivida-
de. Para isto, seria pertinente
destinar verbas de custeio para
investimentos públicos produ-
tivos, ampliar o superávit pri-
mário e desonerar de maneira
mais equilibrada a indústria
de transformação. A desonera-
ção da folha de pagamentos e
os incentivos fiscais em alguns
setores de atividade têm efeito
parcial, mas acabam causando
desequilíbrios, à medida que
não são isonômicos no conjun-
to da economia.
Na ausência de medidas
mais consistentes e eficazes, o
País vai ficando sujeito aos juros
altos como único recurso para
conter a inflação. Contudo,
é preciso considerar que essa
estratégia também é limitada,
além de, se mantida por muito
tempo, colocar em risco todo
um ganho de crescimento do
PIB e ascensão socioeconômica
da população observados nos
últimos dez anos.
Num olhar mais amplo so-
bre a questão, estamos pagando
um preço alto por não termos
feito as reformas estruturais
da Constituição de 1988, que
completou 25 anos neste mês
de outubro. O Brasil soube rea-
gir muito bem à crise mundial
iniciada em 2008. No entanto,
chegou a um patamar de estran-
gulamento da capacidade de
continuar crescendo, premido
por impostos muito elevados,
relações trabalhistas do século
passado, previdência deficitária
e injusta com os aposentados
e outros obstáculos contidos
na Carta Magna. Esta, o gran-
de marco de nossa redemocra-
tização, é muito avançada no
tocante aos direitos individuais
e coletivos, mas seus princípios
relativos à economia são ultra-
passados e prejudiciais à Nação.
*Antoninho Marmo Trevisan é
o presidente da Trevisan Escola de
Negócios e membro do Conselho
Superior do Movimento Brasil Com-
petitivo e do Conselho de Desenvol-
vimento Econômico e Social da Presi-
dência da República.
Antoninho Marmo Trevisan*
A cana nossa de
cada dia
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