Jornal TRIBUNA IMPRESSA - 07/01/2014 - page 3

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Araraquara, 7 de janeiro de 2014
Tribuna Impressa
Opinião
Os motivos que levam a des-
motivação dos colaboradores de
uma empresa são conhecidos.
Dentre estes, os mais relevantes
são falta de um plano de carrei-
ra, desafios impossíveis, falta de
reconhecimento nos trabalhos
desenvolvidos, falta de um pla-
no de remuneração variável, cli-
ma organizacional ruim e pro-
blemas pessoais.
Porém, o resultado destes
problemas para empresas po-
dem ser muito mais graves do
que os empresários pensam,
dentre os quais destaco baixa
produtividade, atraso na entre-
ga de tarefas, alta taxa de
turn-
over
, faltas constantes, falta de
comprometimento e até mesmo
sabotagens. Para se ter ideia, a
Universidade de Harvard tem
estudos mostrando resultados
interessantes nessa área.
Um dos exemplos que pode-
mos citar foi extraído de pesqui-
sas sobre motivação individual
e de grupos: um profissional
pode passar a vida com um ren-
dimento de 25% de sua capaci-
dade de trabalho e ainda assim
manter seu emprego. O mesmo
indivíduo, motivado correta-
mente, cresce em seu desempe-
nho, chegando a atingir 80% de
sua capacidade.
Assim, é ponto fundamen-
tal para os lideres das empresas
detectar os colaboradores que
podem estar se desmotivando
e reverter esse quadro. Um dos
caminhos para isso é realizar
uma pesquisa de clima organi-
zacional e obter constantes
feed-
backs
dos colaboradores, mas
não é só isso, o líder deve estar
atento, porque um colaborador
que está começando a se desmo-
tivar pode ser facilmente detec-
tado no cotidiano, o que facilita
muito a mudança da situação.
* é Engenheiro de Produção formado pela
Universidade Paulista - Unip
Desmotivação: saiba como reverter este quadro
IMAGEM DO LEITOR
O ARCO-ÍRIS
“Arco-íris em dia de muito calor e pouca chuva. Suficiente para brindar com essa bela imagem
o último dia do ano”, diz o leitor José Michel Haddad.
COLABORAÇÃO/JOSÉ MICHEL HADDAD
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PONTO DE VISTA
FARO
FINO
Sinais trocados 1
O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) defendeu
ontem no “Jornal Regional” da Jovem Pan, com
contundência surpreendente, que o deputado estadual
Edinho Silva (PT) deve assumir umministério no
governo Dilma Rousseff. Segundo argumentou o
prefeito, “isso seria muito bom para Araraquara”.
Não, Barbieri não foi acometido por nenhum surto
repentino de petismo, nem virou a casaca em relação
ao adversário político histórico. O jogo, no caso, é
totalmente estratégico. Nada melhor para os governistas
que tentar “despachar” o petista para Brasília, de forma
a não terem de encará-lo nas urnas nas eleições de 2016.
Sinais trocados 2
Barbieri também tenta enfiar uma pulga atrás da
orelha do eleitorado local — e também dos setores com
força política para definir apoios — que a carga nas costas
do petista, com a coordenação da campanha de Dilma
Rousseff, seria muito pesada, o que tornaria difícil sua
própria campanha a deputado federal. Questionado sobre
a dificuldade, Edinho não se faz de rogado e garante que
tem “força” suficiente para aguentar a dupla missão.
Façam suas apostas
Sempre que se fala em Edinho ministro, a primeira per-
gunta que vem à cabeça é: qual ministério? O deputado, claro,
não dá nenhuma pista, embora deixe clara sua predileção
para a articulação política. Quando o interlocutor força um
pouco na tentativa de tirar algo, ele sai com uma brincadeira
esperta: “Por enquanto, só ministro da eucaristia”, responde.
PT X PT
Em visita à
Tribuna
ontem, na sequência da entrevista
do deputado Edinho Silva, o vereador Édio Lopes fez ques-
tão de reforçar que a opção de uma candidatura local para
a Assembleia Legislativa não depende da vontade exclusiva
do diretório municipal do partido. “Isso, quem vai decidir,
é a direção estadual”, afirmou ele, em resposta à discussão
da tendência CNB de abortar um nome local para a briga.
Ainda que saia frustrado das urnas, ele acredita que é im-
possível sair “menor” do que entrou. E garante, vai brigar
pela legenda.
Ansiolítico nele
Ansioso como só ele, Geicy ligou ontem para o depu-
tado Roberto Massafera (PSDB) para “entender” em que
pé está a negociação em torno de seu nome para a pasta
de Esportes. Ouviu do tucano-mor que ele é, mesmo, o
“mais qualificado”. E que isso será dito a Barbieri nes-
ta semana. Enquanto isso, Geicy faz a linha homem de
partido. “Faço o que o PSDB permitir. Vou para onde eu
puder produzir mais”, afirma.
DEIVIDE LEME - 22.OUT.2014/TRIBUNA IMPRESSA
ENQUANTO ISSO...
Enquanto espera Roberto Massafera e Marcelo Barbieri decidirem seu
destino, Geicy avalia prós e contras de assumir pasta de Esportes.
Ricardo Barbosa*
comunicação@innovia.com.br
Todo final de ano dese-
jamos boas festas, feliz ano
novo, muito sucesso, paz,
alegria, realização e tudo de
bom para nossos amigos,
parentes, vizinhos, colegas,
conhecidos, enfim a todos
aqueles que temos contato no
nosso cotidiano...
É tão automático que, na
realidade, virou mera forma-
lidade. E agora com os
smar-
tphones
e
tablets
, recebemos
centenas de mensagens que
são disparadas para todos que
constam na lista de contatos
de quem está enviando.
As mensagens são as mes-
mas para todos. Basta fazer o
texto e apertar o botão
send
ou enviar. Não há duvidas
sobre a importância da tecno-
logia em nossas vidas, não sei
como iríamos sobreviver sem
os inseparáveis celulares e
ta-
blets
, mas vamos ser sinceros
e honestos: quando enviamos
estes textos prontos e repeti-
tivos, estamos apenas cum-
prindo o protocolo ou não?
Votos de boas festas, para se-
rem verdadeiros, devem ser
pessoais e nominais.
Seria muito melhor se re-
cebêssemos votos de um feliz
novo ano acompanhado de
possibilidades reais.
Eu gostaria de receber um
feliz ano novo, com boas es-
colas. Um feliz ano novo com
bons hospitais. Um excelente
2014 sem violência e segu-
rança nas ruas. Um ano novo
com muitas vagas nas cre-
ches, com menos impostos,
mais seriedade com os bens
públicos... Seria ótimo iniciar
o ano assim.
O clichê: “Adeus ano ve-
lho, feliz ano novo, com mui-
to dinheiro no bolso, saúde
para dar e vender”. É uma
melodia gostosa, lembra a
passagem de um ano para
outro... Mas dinheiro no bol-
so só com muito trabalho e
empenho, a não ser que você
faça parte de algum esquema
ilícito, como tantos que aflo-
raram em 2013, com desta-
que para a máfia dos fiscais
da cidade de São Paulo. Saú-
de para dar e vender? Vamos
precisar muito, pois se de-
pendermos dos serviços pú-
blicos para cuidar da saúde...
Gostaria de trocar o FELIZ
ANO NOVO por MAIS CI-
DADANIA EM 2014!
*é empresário
Novo ano
Valquirio Cabral*
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