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Ano 3 | Edição 71 | Nº 22
Araraquara, 19de agostode 2013
Tiragemdesta edição: 25.000 exemplares
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Editorial
Por
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Araraquara na mira do
desenvolvimento
C
ompletei neste ano16 anos comoempresáriode comunicaçãoemArara-
quara, isto coma Publiout. Nesta semana também completo 3 anos com
a nossa
kappa
e, em junho, cheguei a 1 ano como portal k3.
Confesso que foi muito trabalho, muitas barreiras e preconceitos na
minha terra natal. Mas tudo isso me fez crescer, entender a história e bri-
gar pelo espaço de minhas empresas. E acho que venho conseguindo bons resultados
de audiência e credibilidade.
Com isso posso afirmar que fiz a escolha certa ao lançar uma revista quinzenal
numa cidade de 210 mil habitantes. Muitos em São Paulo perguntam: por que Ara-
raquara, sendo que Campinas não tem uma revista quinzenal com 25 mil exempla-
res? E eu respondo: por teimosia e amor à minha terra. Lógico que em Campinas eu
ia conseguir muito mais resultado financeiro, a região metropolitana tem 2 milhões
de habitantes, a renda per capita em algumas cidades é quase o dobro de Araraqua-
ra. Aí eu digo: – E daí?
O meu interesse sempre foi ficar na minha cidade, cuidar dos meus pais, conviver
comamigos quepassarampelaminhavidae constituir famíliaaqui nomeuchão. Parece
arcaico, velho, porqueomundoestáabertoeglobalizado, porémfoi essaminhadecisão.
E acho que nestemomento tenho orgulho de falar que nãome arrependo umcen-
tímetro daminha escolha. Construímos uma plataforma de veículos líderes demercado
nos seus setores, que hoje ajudama cidade a se informar, entreter e realizar negócios. E
não vou negar que é gostoso ouvir que a
kappa
é tema de trabalho escolar, que virou
coleção de biblioteca e que desperta a emoção de famílias quando homenageamos
pessoas que construíramessa cidade.
Semana passada ouvi de umnovo amigo de São José dos Campos a seguinte frase:
“Queria teagradecer por vocêmemandar a
kappa
, estouconhecendoa cidadequevou
morar pelo resto da minha vida, entrei no portal k3 e vi todas as revistas desde a edição
número 1. Que pena que São José, com 750 mil habitantes, não tenha uma revista as-
sim”, explicou esse amigo que veio trabalhar na Embraer.
Aliás, viramos uma cidade de muitos joseenses, já que a Embraer vem transferindo
e contratando muita gente de lá, que vem para trabalhar e morar aqui na esteira do
crescimento da unidade de Gavião Peixoto.
Amigos leitores, ficar ouvindo que Campinas, São José dos Campos, Piracicaba, Rio
Preto não têmuma revista como a
kappa
é desafiador e provocante.
Mas a resposta é simples: Araraquara teme, commuitoprazer, umfilhoda terra nas-
cido no Carmo, ali na avenida Dom Pedro II, que colocou na cabeça que a cidade ia ter
a melhor revista do interior de São Paulo e ponto final. Ele não parou e vai continuar,
mesmo sabendo que poderia ter mais resultado emoutras cidades.
Mas, qual é a boa notícia? É que chegou a vez de Araraquara, as empresas estão
escolhendo a cidade, a Randon está construindo o maior galpão do estado e um dos
maiores do Brasil, com 368 mil metros quadrados. A JBF, que balançou e quase foi para
os EUA, mas ficou firme emAraraquara e já está para iniciar as obras de sua unidade ali
perto da Sachs.
E nessa esteira, vêmaeroporto, grandes lojas, redes de atacadistas que já chegaram
emais duas sepreparampara se instalar na cidade emais hotéis.Tudo isso, somando, dá
oxigênio para o crescimento da cidade.
Vários fatores contribuemcomodesenvolvimento; opolíticohoje édeterminante, a
logística e tambéma forma de escoar comvários modais; e o tremmais uma vez coloca
Araraquara na esteira deste sucesso.
Estou feliz por saber que nossos filhos terãomais oportunidades, numa cidademais
aberta, mais esperançosa e comum futuro promissor para todos.
Sobre os amigos que vão continuar perguntando, tenho a resposta: não abro mão
do sol de nossa cidade. Amo Araraquara.
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