Tribuna Impressa [ nº 5226 Ano 17 Pag. 15 ]

A3 Araraquara, 7 de janeiro de 2014 Tribuna Impressa Opinião Os motivos que levam a des- motivação dos colaboradores de uma empresa são conhecidos. Dentre estes, os mais relevantes são falta de um plano de carrei- ra, desafios impossíveis, falta de reconhecimento nos trabalhos desenvolvidos, falta de um pla- no de remuneração variável, cli- ma organizacional ruim e pro- blemas pessoais. Porém, o resultado destes problemas para empresas po- dem ser muito mais graves do que os empresários pensam, dentre os quais destaco baixa produtividade, atraso na entre- ga de tarefas, alta taxa de turn- over , faltas constantes, falta de comprometimento e até mesmo sabotagens. Para se ter ideia, a Universidade de Harvard tem estudos mostrando resultados interessantes nessa área. Um dos exemplos que pode- mos citar foi extraído de pesqui- sas sobre motivação individual e de grupos: um profissional pode passar a vida com um ren- dimento de 25% de sua capaci- dade de trabalho e ainda assim manter seu emprego. O mesmo indivíduo, motivado correta- mente, cresce em seu desempe- nho, chegando a atingir 80% de sua capacidade. Assim, é ponto fundamen- tal para os lideres das empresas detectar os colaboradores que podem estar se desmotivando e reverter esse quadro. Um dos caminhos para isso é realizar uma pesquisa de clima organi- zacional e obter constantes feed- backs dos colaboradores, mas não é só isso, o líder deve estar atento, porque um colaborador que está começando a se desmo- tivar pode ser facilmente detec- tado no cotidiano, o que facilita muito a mudança da situação. * é Engenheiro de Produção formado pela Universidade Paulista - Unip Desmotivação: saiba como reverter este quadro IMAGEM DO LEITOR O ARCO-ÍRIS “Arco-íris em dia de muito calor e pouca chuva. Suficiente para brindar com essa bela imagem o último dia do ano”, diz o leitor José Michel Haddad. COLABORAÇÃO/JOSÉ MICHEL HADDAD Se quer ver a sua foto publicada nesta seção, envie sua imagem para o e-mail leitor@tribunaimpressa.com.br PONTO DE VISTA FARO FINO Sinais trocados 1 O prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) defendeu ontem no “Jornal Regional” da Jovem Pan, com contundência surpreendente, que o deputado estadual Edinho Silva (PT) deve assumir umministério no governo Dilma Rousseff. Segundo argumentou o prefeito, “isso seria muito bom para Araraquara”. Não, Barbieri não foi acometido por nenhum surto repentino de petismo, nem virou a casaca em relação ao adversário político histórico. O jogo, no caso, é totalmente estratégico. Nada melhor para os governistas que tentar “despachar” o petista para Brasília, de forma a não terem de encará-lo nas urnas nas eleições de 2016. Sinais trocados 2 Barbieri também tenta enfiar uma pulga atrás da orelha do eleitorado local — e também dos setores com força política para definir apoios — que a carga nas costas do petista, com a coordenação da campanha de Dilma Rousseff, seria muito pesada, o que tornaria difícil sua própria campanha a deputado federal. Questionado sobre a dificuldade, Edinho não se faz de rogado e garante que tem “força” suficiente para aguentar a dupla missão. Façam suas apostas Sempre que se fala em Edinho ministro, a primeira per- gunta que vem à cabeça é: qual ministério? O deputado, claro, não dá nenhuma pista, embora deixe clara sua predileção para a articulação política. Quando o interlocutor força um pouco na tentativa de tirar algo, ele sai com uma brincadeira esperta: “Por enquanto, só ministro da eucaristia”, responde. PT X PT Em visita à Tribuna ontem, na sequência da entrevista do deputado Edinho Silva, o vereador Édio Lopes fez ques- tão de reforçar que a opção de uma candidatura local para a Assembleia Legislativa não depende da vontade exclusiva do diretório municipal do partido. “Isso, quem vai decidir, é a direção estadual”, afirmou ele, em resposta à discussão da tendência CNB de abortar um nome local para a briga. Ainda que saia frustrado das urnas, ele acredita que é im- possível sair “menor” do que entrou. E garante, vai brigar pela legenda. Ansiolítico nele Ansioso como só ele, Geicy ligou ontem para o depu- tado Roberto Massafera (PSDB) para “entender” em que pé está a negociação em torno de seu nome para a pasta de Esportes. Ouviu do tucano-mor que ele é, mesmo, o “mais qualificado”. E que isso será dito a Barbieri nes- ta semana. Enquanto isso, Geicy faz a linha homem de partido. “Faço o que o PSDB permitir. Vou para onde eu puder produzir mais”, afirma. DEIVIDE LEME - 22.OUT.2014/TRIBUNA IMPRESSA ENQUANTO ISSO... Enquanto espera Roberto Massafera e Marcelo Barbieri decidirem seu destino, Geicy avalia prós e contras de assumir pasta de Esportes. Ricardo Barbosa* comunicaç ão@innovia.com.br Todo final de ano dese- jamos boas festas, feliz ano novo, muito sucesso, paz, alegria, realização e tudo de bom para nossos amigos, parentes, vizinhos, colegas, conhecidos, enfim a todos aqueles que temos contato no nosso cotidiano... É tão automático que, na realidade, virou mera forma- lidade. E agora com os smar- tphones e tablets , recebemos centenas de mensagens que são disparadas para todos que constam na lista de contatos de quem está enviando. As mensagens são as mes- mas para todos. Basta fazer o texto e apertar o botão send ou enviar. Não há duvidas sobre a importância da tecno- logia em nossas vidas, não sei como iríamos sobreviver sem os inseparáveis celulares e ta- blets , mas vamos ser sinceros e honestos: quando enviamos estes textos prontos e repeti- tivos, estamos apenas cum- prindo o protocolo ou não? Votos de boas festas, para se- rem verdadeiros, devem ser pessoais e nominais. Seria muito melhor se re- cebêssemos votos de um feliz novo ano acompanhado de possibilidades reais. Eu gostaria de receber um feliz ano novo, com boas es- colas. Um feliz ano novo com bons hospitais. Um excelente 2014 sem violência e segu- rança nas ruas. Um ano novo com muitas vagas nas cre- ches, com menos impostos, mais seriedade com os bens públicos... Seria ótimo iniciar o ano assim. O clichê: “Adeus ano ve- lho, feliz ano novo, com mui- to dinheiro no bolso, saúde para dar e vender”. É uma melodia gostosa, lembra a passagem de um ano para outro... Mas dinheiro no bol- so só com muito trabalho e empenho, a não ser que você faça parte de algum esquema ilícito, como tantos que aflo- raram em 2013, com desta- que para a máfia dos fiscais da cidade de São Paulo. Saú- de para dar e vender? Vamos precisar muito, pois se de- pendermos dos serviços pú- blicos para cuidar da saúde... Gostaria de trocar o FELIZ ANO NOVO por MAIS CI- DADANIA EM 2014! *é empresário Novo ano Valquirio Cabral* valquirio@cabralgrupo.com.br

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